Relato 14: O Arbusto Enforcador (South Borg)

Este relato é parte da campanha aberta de South Borg

Relato de Serejo

Nesta madrugada Belisário sentou ao lado da fogueira mansa traçando planos para adentrar a mata. Galhos, pedras e ossos decoram o chão. Logo logo novatos e veteranos se juntam, são Diço, Ninguém e Lero que se aproximam para o desjejum.

Imagem de IA gerada por Serejo


A fome empurra novamente a arriscarmos a sorte na mata. Mas é isto, morremos com a boca cheia de comida ou de terra. 

Uma caminhada a Oeste e logo seguimos à Trilha ancestral. Ali surge logo o registro de pegada no barranco que desmoronou, é do Macaco-gente que nos alegrou com o último churrasco da Vila. A trilha porém esta cada vez mais cheia das aranhas e elas nos afugentam após um breve confronto (perdi minha lança caranguejo, mas terei outra, eu sei). Rumamos ao Norte e até aqui a caça de um ninho de coral pareceu promissor até sermos surpreendidos com os Porcos-Demonios, uma penca desses nos fazem subir em árvores. Independente das flechas que foram atiradas, esses diabos não se importam e só se vão quando cansam. 


Descemos, andamos a noroeste em busca de uma caça digna para voltarmos a vila. Os Bugio, grupo de macacos barulhentos nos atraem oportunamente. As flechas cantam no ar a melodia que finaliza com o peso deles se chocando no chão. Ao menos dois são abatidos. Uma festança pra nós. Novamente, a mata que também caça nos surge como um arbusto-vivo de raízes fortes e compridas, ameaça nossa vida. A luta era para evitar suas estrangulamento fatal... infelizmente Ninguém não conseguiu a sorte e a piada do seu nome nem nos trouxe riso imediato. 

Diço, que já havia sido promissor nas flechas, recuperou o meu Sabre do corpo de Ninguém e correu a na salvação de Belisário, que já havia lançado tochas no núcleo do arbusto-vivo, mas já embarcava na viagem com Ninguém em seus últimos suspiros. Uma a uma, as raízes foram sendo podadas. Tivemos a vingança e eu, uma luta digna para exercitar o corpo. 


Neste momento, Santini, filho da Vila aparece perdido e logo se afilia a este bando no retorno. Ali na volta, no Lamaçal, os corpos dos "civilizados" apodrecem e uma mochila me enche o olho, me chame se você leitor quiser ir lá. Devem ser Desmortos, com certeza, mas a boca enche-se de comida ou de terra de qualquer maneira.


Ganhos: Rações (cobras, macacos e raízes); Uma seiva na polpa do Estrangulador (arbusto-vivo) que se bem tratado e ingerido cura 1d6PV; 


Perdas: Ninguém morreu 


Nenhum novo marco de cenário foi achado.

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