Relato 11: Sexta Feira 13 na Grande Floresta

Este relato é parte da campanha aberta de South Borg.

Escrito por Serejo.

• Personagens: Lero (Serejo), Crib (Matheus Rezende), Laura (Cobbi), Zé do Caroço (Rodrigo Figueiredo)


Contamos esta história na noite daquele mesmo dia para nossas irmãos e irmãos de Vila Esperança, pois neste retorno trouxemos alguns recursos, dentre eles, uma caixa valiosa tanto quanto nossas vidas. A vila precisa entender, que roubar dos miseráveis que adentram a floresta é provocar ainda mais a sua própria fome.

Na noite anterior algo zuniu pelo céu e caiu em algum lugar ao sul dessas terras. Não demorou muito, alguém veio da floresta e chegou aqui. Era um sobrevivente amedrontado.

Nossa curiosidade nos levantou cedo. Foi Laura, Crib, Lero e o novato Zé do Caroço que toparam investigar o evento.

Todos estávamos muito bem equipados pra essa expedição. Lanças, facões, armaduras, armadilhas, exceto... comida. Quando amanhece assim, ja sabemos o procedimento, caçamos antes de qualquer coisa. Mas caçar no descampado não trás muita coisa. As vezes é uma ou três porções somente para aliviar a dor mais tarde._

Lá fomos nós. Aqui fique atento, pois não entalhamos em nenhum lugar a rota até o lugar da "queda".

Siga ao sul de Vila Esperança até o Rio Faminto. Suba o ponto mais alto ainda no descampado até ouvi-lo rugir.

Você irá entrar na floresta e então use a margem do rio (cuidado com o rio) como ponto de referência. Adentre a floresta, uns 1600 passos (500m) a frente e suba Noroeste. Você encontrará os vestígios de algo que conseguiu voar por um tempo e caiu. Tem o formato de um pássaro e seu rabo ficou preso na copa da arvore. É feito de placa de madeiras bem feitas presas a boas cordas, além de muitas traquitanas de ferro.

Ali também existem vários equipamentos úteis para nossa sobrevivência.  Conseguimos armas de fogo, ferramentas bem feitas incluindo esta caixa enorme que ajuda a transportar comida sem muito esforço.

Mas  com tanto tesouro vem o perigo. Umas das criaturas mais perigosas e difíceis que já enfrentamos. Não era o mar, chuva ou escuro que dificultava lidar com ela, mas sua própria artimanha sobrenatural de se esconder na vegetação.

Criatura pequena de "pele" escura, ágil de mais, resistente de mais. Tinha chifres de cervo tal como um hibrido de humano e animal. Empunhava um cutelo que acreditamos ter sido responsável por esquartejar os acidentados naquela madrugada.

Se esgueirando pela mata e desaparecendo de repente...

Isso era ágil em pé, mas derruba-la no chão mostrou-se totalmente eficaz.

 A partir disso os ataques do grupo foram deferidos com vantagem, e mesmo assim, a criatura não sangrou e nem gemeu quando a mão foi perfurada por Laura ou rosto desfigurado pela lança "Esmaga crânios" de Crib.

Mesmo no chão, quase deu cabo de um dos nossos. Mas foi a arma de fogo empunhada por Zé que fez a diferença. O tiro estrondoso quase que não foi capaz de mata-la na 1° vez.

Foram tantas perfurações e cortes sequentes nesta criatura que nem acreditamos que ainda estivesse viva  quando foi arrebentada sua cervical com o segundo tiro.

Agora, conseguimos a caixa de suprimentos e compartilhamos com quaisquer aventureiro que for para a mata buscar comidas.

Seriamos retalhados como os viajantes daquela geringonça voadora. O que era aquilo? Ainda há muitas coisas para investigar naquela região. Traçar uma rota mais rápida, recuperar os equipamentos, quem sabe ainda há algo sob a árvore?

 

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