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Mostrando postagens de setembro, 2023

Regra: Limpando a presa (South Borg)

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Quando, no sistema de South Borg , os personagens desejam limpar um animal ou monstro, aproveitando suas partes para transformar em alimentos e/ou ferramentas e armas, o Mestre deve arbitrar da seguinte maneira:* * Essa regra não depende do sistema e pode ser utilizada em outras campanhas do tipo OSR. - Tempo base por peso do corpo: 30 minutos para cada 30 kg da criatura - Refeições base por peso do corpo: 1d6 para cada 30 kg (influenciável pelo tipo de limpeza que será escolhida pelos jogadores). Aves, calangos, tatus e outros animais pequenos com menos de 30 kg podem ser 1, 1d2 ou 1d3 refeições, a critério do Mestre. Animais com mais de 30 kg podem ser limpos e descarnados através dos seguintes procedimentos: Limpeza grosseira: Sem bônus (não aproveita couro, nem outras partes) - É necessário ter armas ou ferramentas cortantes. Limpeza Eficiente: +3 no d6 para número de refeições / dobra o tempo base da limpeza (aproveita o couro e outras partes) - É necessário ter armas ou ferra

Carcosa: Sessão 1

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*Um homem alto, esguio e de olhos fundos escreve em seu livro sentado em uma cabana iluminada apenas por uma vela.* Este relato foi escrito por Ícaro Agostino como relato de sessão da nossa primeira aventura na campanha do módulo Carcosa. "Era inverno quando conclui meus estudos junto a um pequeno círculo de iniciados nas artes místicas do ocultismo, meu mestre na época me aconselhou a peregrinar para leste em busca de conhecimentos que não existiam na Ibéria. Deixei a cidade de Mérida no final do ano de 1452, e levei 7 meses de viagem até chegar na grande Constantinopla, onde minhas investigações apontavam para um acervo de conhecimentos sobre rituais antigos. Yu-khon, o Rei Feiticeiro No dia fatídico que fui tragado para esse mundo absurdo, eu estava na grande biblioteca, folheando alguns tomos, havia há pouco localizado um livro de grande interesse, quando tudo ficou estranho. Homens gritavam e corriam em todas as direções, palavras eram murmuradas em idiomas desconhecidos e um

Barovian Marches (Campanha de Ravenloft)

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"O Conde Vampiro Strahd foi destruído.  As Criaturas da Noite, sem liderança, espalharam o caos pela Baróvia.   Décadas se passaram e nada se ouve sobre o lugar, exceto estranhos rumores murmurados em tavernas decadentes.   A Guilda Van Richten construiu um assentamento próximo a antiga estrada Svalich e pretende investigar a região.   Juntem-se a eles na exploração do condado amaldiçoado em busca de tesouros, artefatos mágicos e informações sobre o que aconteceu naquelas paragens ancestrais." Texto do Árbitro Samedi (mestre e elaborador da campanha) Uma iniciativa conjunta com Brainstormcast Barovian Marches é uma campanha no estilo "Bate e Volta" (West Marches), onde os jogadores assumem o papel de membros de uma guilda, dedicados à investigação e ao saque de uma região consumida pelo mal. Jogamos num estilo oldschool com foco na gestão de recursos, no enfrentamento de desafios e nas recompensas que a vida arriscada de um explorador pode trazer.  Mesa aberta, com

Campanha em Carcosa (Lamentations/BX)

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O blog Teratológica e o Brainstorm têm o prazer de apresentar a campanha de Carcosa (cenário do D&D original republicado para o retroclone Lamentations of the Flame Princess). As partidas serão publicadas em formato de podcast e terá os seguintes jogadores: Mestre: Bernardo Lima (Teratológica) Jogadores: Samuel Hernandez (Brainstorm); Juliana Kathryn (Torre do Dragão); Ícaro Agostino (Diálogo Ficcional); Túlio Cerquize (OSRComix); Samedi (Baróvia OSE/Brainstorm); Luiza Azevedo; Guilherme Providello; Gustavo Luongo (Guga).  Apresentação: Envolvidos nos eventos que levaram à queda de Constantinopla em 1453 os personagens se viram engolfados por uma estranha escuridão quando um grupo de estranhas pessoas lia, em voz alta, um livro de capa marrom na entrada da grande biblioteca. Invasores e invadidos, civis e soldados. Todos presentes se viram perante uma espiral de abominações e de acontecimentos terríveis, a maioria talvez obra de suas próprias cabeças, enquanto caíam em uma espécie

Relato 10: Desmortos na Grande Floresta (South Borg)

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 E ste relato é parte da campanha aberta de   South Borg   e foi feito pelo jogador Ícaro, do blog Diálogo Ficcional (que recomendo a todos os rpgistas) a partir do ponto de vista do seu personagem. • Personagens:  Lero  (Serejo) e  Helga  (Ícaro) Ilustração em IA feita por Serejo Vila Esperança  ainda estava entoada pelas notícias da grande embarcação naufragada nas praias ao norte, alguns aventureiros tinham morrido e outros voltado com bons achados. Motivado pelos espólios, eu decidi meu aventurar junto de  Lero , outro aventureiro mais experiente que já tinha uma machadinha e um escudo. Ele me contou que alguns dias atrás tinha descoberto um amontoado de espinhos na  Floresta , e que poderia ter mais caças ali. Mais uma vez: não deixem de ler o blog Diálogo Ficcional, uma grande contribuição ao RPG nacional.

South Borg: mapa artpunk

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Olha que maravilha o mapa feito pelo Serejo, jogador da mesa aberta de South Borg no melhor estilo artpunk com a estética Mörk Borg. Na campanha aberta de South Borg o mestre (eu!) não fornece nenhum mapa aos jogadores e parte do desafio é que eles imaginem, decorem e desenhem o próprio mapa para facilitar a navegação e não ficarem perdidos. Os únicos marcos do cenário nomeados pô mestre é a Vila Esperança (o marco seguro onde todas as aventuras começam e terminam), a Grande Floresta (nome dado pelos moradores da vila à enorme floresta tropical à oeste) e o Rio Faminto (ao sul, um rio com escassa possibilidade de pescaria). Os outros marcos foram nomeados pelos próprios jogadores: Trilha Ancestral (uma trilha sobrenatural que parece se manter nas mesmas condições há séculos ), Monstro do Lago (uma criatura sinistra que vive em uma grande poça e já matou alguns personagens), Árvore Negra (uma árvore que estrangula e afoga aventureiros numa encruzilhada da trilha), Árvore Oca (uma enorm

Relato 09: explorando a floresta ao norte (South Borg)

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Este relato é parte da campanha aberta de South Borg e foi feito pelo jogador Serejo a partir do ponto de vista do seu personagem.  Personagens: Lero (Serejo) e Jorge (Jeff Ferreira) "Lero se levantou cedo, ainda estava terminando seu desjejum quando viu Jeff se aproximar acompanhado de quem o fazia mal, era a fome.  Decidimos prontamente caçar tatus no descampado. Eram só nós dois e a ideia era se arriscar pouco em lugares desconhecidos. Porém, um tatu somente, que conseguimos por sorte, não encheria bucho nenhum.  Andamos 100 metros a norte de Vila Esperança pelo descampado e entramos a oeste na floresta fechada, em um lugar ainda não explorado por nós, esperançosos em conseguir comida e evitar outra companhia que sempre nos segue: a morte. Caçar ali mostrou-se ineficaz. Pela experiência, adentrar mais na mata, nos gera caças mais proveitosas. 100m dentro da mata e andando mais 20 minutos, encontramos uma clareira que possui o chão cheio de caules espinhosos, eles não são "

Relato 08: Caça aos carangueijos (South Borg)

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Jogadores: Samuca Hernandez, Matheus Rezende, Luiza Red, Serejo, Jeff Ferreira e Túlio Cerquize Registro visual (gerado por IA) de uma das sessões de mesa aberta de South Borg , mestrada por Bernardo Lima⁩ . Uma mistura de Mork Borg com Coração das Trevas, de Joseph Conrad. Quadrinhos com o relato no link abaixo: OSR Comix: relato 08 de South Borg Tudo produzido pelo talentoso Túlio Cerquize.

Relato 07: O triste fim de Chico Bagre (quadrinho de Tulio Cerquize)

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 Ficou simplesmente incrível o relato de sessão em forma de quadrinhos construído por Tulio Cerquize da nossa campanha aberta de South Borg . As imagens foram geradas por IA e foram montados pelo próprio Tulio no Photoshop.   Jogadores:  Túlio Cerquize (Daeru), Jorge (Jeff Ferreira) e Chico Bagre (Gustavo Páscoa)

Dragonslayer: precisamos de mais um retroclone?

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O aclamado designer de Barrowmaze, Highfell e outras megadungeons Greg Gillespie , está fazendo o financiamento coletivo de Dragonslayer, um "retroclone" com um pé no D&D Basic e outro no Ad&d.  A ideia do autor é que o sistema funcione essencialmente como um retroclone do BX, mas que tenha algumas "modernidades" introduzidas por Gygax no Ad&d (separação entre classe e raça; classes adicionais como Paladino e Monge; etc). Segundo ele, o livro terá uma arte inspiradora como as suas megadungeons e refletirá a sua visão do que tem de melhor nos dois sistemas citados acima. Mas será mesmo que precisamos de mais um retroclone? Não é da natureza da OSR deixar algumas brechas para serem preenchidas pelos gostos e preferências de cada Mestre e seus jogadores? A resposta é NÃO e SIM.  Primeiro, existe sim uma saturação de retroclones no mercado OSR e faz pouco sentido, para a maioria das pessoas, comprar uma dezena de sistemas que são muito assemelhados. Ainda qu

Cães, lobos e outros mordedores (Manual Teratológico)

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Este é o primeiro artigo da série Manual Teratológico em que irei me dedicar a dar soluções criativas de arbitragem para tornar o combate praticado pelos monstros em suas aventuras mais sujos, realistas e cruéis (ou seja, um típico combate OSR). Muitas vezes deixamos que os combates se transformem em mera seqüencia de rolagem de dados, sem graça, criatividade ou emoção de um combate verdadeiro. A ideia deste artigo é armar os Mestres com ideias de ataques, ações e suas respectivas arbitragens. Hoje falaremos de cães, lobos e outros mordedores.   Esses animais ou feras similares se caracterizam por combater principalmente com suas mordidas. O erro mais comum de design desse tipo de criatura é tratá-la como alguém que ataca normalmente. O mestre rola o dado de ataque, causa dano e a rodada segue. A arbitragem mais adequada para ataques de cães ou similares é fazer com que mordam e agarrem, com suas bocas, o oponente. Eles prendem sua mandíbula e priorizam causar dano sacudindo o pesc